quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SERÁ QUE TUDO VAI DAR CERTO?

Assino uma revista especializada em educação que sempre traz boas contribuições para minha formação, mas, este mês ela trouxe uma contribuição pra Fernanda "pessoa/mulher/esposa/mãe/filha/irmã".
Há pouco tempo, passei por um período conturbado e triste na vida e tive preciosos amigos ao lado, para me suportar e caminhar comigo pelo "vale da sombra da morte". Mas, também precisei conviver com os "macacos de auditório de plantão" que tentavam a todo custo encontrar respostas(e/ou causas) pra minha dor, ofereciam-me fórmulas mágicas para que tudo ficasse lindo e perfeito.
Bem típico dos "amigos de Jó", encontrei muitos que me criticavam dizendo: "Você está triste e deprimida porque tem culpa no cartório e/ou porque não decide ser feliz e abrir mão da tristeza", como se o maior dos meus problemas se resumisse a uma unha quebrada ou uma bolsa que eu não pude comprar. Por estas e por outras é que eu digo: ODEIO IGNORÂNCIA!!! Não ignorância normal de quem ainda não teve oportunidade de aprender algo novo, mas a ignorância de gente que teima em não compreender o que é obvio ou insiste em "meter pitaco" naquilo que não lhe diz respeito.
Não estou falando daqueles que (com a maior boa vontade) soltam um sonoro: "Não se aflija, tudo vai dar certo!". Sei que muitos são apenas amigos bem intencionados que ignoram como ajudar de outra forma que não seja esta. Mas, achar causas, "brechas", "legalidades", etc.... Ah! Dá um tempo! Me ajude!
Quando for julgar, lembre-se que foi D´us quem nos fez homens e mulheres, Ele permite o riso e a dor também. Lembre-se dos amigos (que se achavam os JUIZES) de Jó e não esqueça que precisaram das orações do "leproso" ao final da narrativa bíblica!
Creio que, principalmente, aqueles que se relacionam e trabalham com GENTE, deve procurar se aprofundar no conhecimento do que vem a ser O HUMANO!
Segue abaixo o texto da revista PROFISSÃO MESTRE:

Sempre que uma pessoa querida está passando por problemas, nosso instinto natural é confortá-la, ajudá-la a superar o que quer que esteja acontecendo. No entanto, nem sempre as coisas terminarão bem. No texto abaixo, o psicólogo e mestrando em fenomenologia existencial, Vitor Sampaio, lembra que é preciso aprender com a dor, a fim de nos tronarmos pessoas melhores.
SERÁ QUE TUDO VAI DAR CERTO?
Quando dizemos para alguém que "tudo vai dar certo", queremos acreditar nestas palavras. Esquecemos, no entanto, que quem as escuta até gostaria de acreditar, mas sabe que são palavras vazias de certeza. Quando os acontecimentos ruins nos acometem, cabe a nós respeitar este momento, ao invés de atropelá-lo com um desejo de que logo passe. Respeitar a dor é aprender com ela, é respeitar a nós mesmos.
Suponhamos que seu animal de estimação esteja doente. Precisará passar por uma cirurgia de emergência. Você está preocupado. Está naquele disposição afetiva onde nada mais existe em sua vida além do animal. "Não se aflija, tudo vai dar certo."
O prazo para entrega da monografia está chegando ao fim. Pouco ou nada foi produzido. Você ainda precisa escrever a conclusão, revisitar a introdução e finallizar a análise dos dados. Seu orientador nem quer mais olhar na sua cara, certo de que você irá falhar. "Não se aflija, tudo vai dar certo."
Você terminou o noivado. Oito anos com a pessoa amada, que, de tão amada, era a única pessoa que lhe importava em todo o mundo. Você terminou com alguém que compartilhou toda a sua vida e agora sofre. "Não se aflija, tudo vai dar certo".
Sempre que temos uma situação difícil, um sofrimento evidente, uma tristeza profunda, fundada ou infundada, nós temos no mínimo um amigo para nos abraçar e dizer: "não se aflija, tudo vai dar certo".
Quando dizemos isso, queremos acreditar nisso. Esquecemos, no entanto, que quem escuta até gostaria de acreditar, mas sabe, mais do que ninguém, que as chances de o animal sobreviver são pequenas, que a capacidade de escrever não é tão grande, e que a perda de um amor é um caso único. Podemos e devemos respeitar esta dor, ao invés de sufocá-la com um sentimento inútil e opressivo de que tudo dê certo. Talvez nada dê certo. O melhor a fazer é sofrer para entender a dor e, aí sim, recomeçar.

E olha que nunca chorei por um cachorrinho na vida, suportei bem a monografia da faculdade e o trabalho de pesquisa e banca da Iniciação Científica, e me saí muito bem do término de alguns namoros. Não me abalo facilmente! Mas, aprendi a respeitar a minha dor com o mesmo respeito que dou a minha alegria: vivo os dois sentimentos com todas as fibras do meu corpo e vou vivendo!!!
Termino com duas frases:
"Todos podemos controlar a dor, exceto aquele que a sente" (William Shakespeare)
"O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos está na casa da alegria" (Eclesiastes 7:4)
Beijocas a todos e todas!!!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Espiritualidade que toca minha humanidade

Hoje o Fabiano Ribeiro começa a dar aula em um pré-vestibular para jovens carentes, como voluntário.
Isso me fez refletir um pouco a respeito das nossas obras.
Às vezes "espiritualizamos" demais as obras contidas na bíblia. Achamos que só vale se fizermos algo muito grande ou muuuito espiritual.
A obra, na maioria das vezes, é algo simples, é usar o talento que Deus nos deu, é simplesmente estender a mão ao próximo. É doar de alguma maneira, servir.
Pequenos gestos podem fazer toda a diferença na vida de alguém. Eu quero fazer essa diferença! o/

"De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo?
Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia
e um de vocês lhe disser: "Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se", sem porém lhe dar nada, de que adianta isso?"
Tiago 2:14-16


By Juliana Pacheco

terça-feira, 13 de março de 2012

A farsa das redes sociais

           Há algum tempo venho pensando sobre a farsa das redes sociais. Não, eu não sou avessa às modernidades, pelo contrário, sou adepta até demais.

A madrugada de ontem foi o limite para minha indignação. Depois de ter posts meus apagados numa rede social por um moderador, cheguei a uma conclusão: é proibido, nesses ambientes, ser você mesmo. Talvez aí esteja o segredo de tanto sucesso desse segmento: a irrealidade, a maquiagem, a capacidade de mostrar apenas o que se quer ver.

Outro dia recebi no facebook uma foto compartilhada que ilustra bem o que estou dizendo. A foto mostrava o rosto de uma pessoa num ângulo extremamente favorável que a fazia linda, perfeita e, logo ali ao lado, a foto da pessoa de corpo todo. Nem preciso descrever o desastre.

O fato é que a maioria das pessoas não quer expor, seja física ou emocional mente, suas limitações em uma rede mundial. Até aí, posso até concordar. Em partes, mas posso.

O que me indigna é o fato das pessoas acharem que, por você ser cristão, líder ou pastor, você precisa ser “um bom testemunho” nas suas postagens. Bom testemunho, na visão dessas pessoas, é nunca expor suas mazelas, mostrar-se sempre radiante, grato, alegre, ou seja, uma gazela saltitante.

Desculpem-me os que leem isso e pensam assim, mas ser bom testemunho pra mim vai muito além disso. Ter um bom testemunho é ter também a coragem de mostrar quem realmente você é. Mostrar suas falhas, limitações, seus monstros e, por isso mesmo, saber que precisa da graça de Deus para viver.  Reconhecer sua total dependência Dele. Saber que o único lugar que você pode esconder suas falhas é na cruz.

Sei que vivemos na era do triunfalismo, mas admitamos: um coração contrito e quebrantado nunca sai de moda. Não quero aqui defender o virtual muro das lamentações gospel. De jeito algum! Aliás, gente reclamando o tempo todo irrita até o mais manso dos cristãos. Só quero dar chance aos corações peludos, como o meu, que volta e meia precisam também dizer que o dia não está lá tão bem assim.

Então, na minha madrugada de indignação me deparei com os Salmos. Ó sim! É disso que eu estou falando.

Na época de Davi e seus coleguinhas não havia Facebook, Twitter, Tumblr ou Instagram, mas vamos combinar que cada capítulo daqueles é uma bela atualização de status!

Quando leio o que eles escreveram, me identifico tanto que às vezes me pergunto: quem foi que contou minha vida pra esse cara?

Vemos aqueles homens, cheios de conflitos, de dor e anseios e sempre nos inspiramos. Quem aqui ousaria dar um unfollow no Davi? Ou quem ousaria bloquear as atualizações do Asafe?

E quem foi que disse que hoje precisamos ser super heróis? Quem foi que disse que no facebook não pode? Quem disse que seu twitter tem que ser uma caixinha de promessas?

Eu sou real. Tenho problemas reais. E aleluiaaaa, tenho um Deus real!  E é disso que quero ter liberdade de postar. Não quero ser popular. Quero ser quem sou. Será que é pedir muito?

Por  Ju Pacheco

NOVIDADES

Hello, people!!!!
Demorei mas, voltei...kkkkk
Estou aqui pq tenho novidades! Vamos a elas!
Primeiro, queria informar a vcs que sou (enfim) funcionária pública concursada!!! rsrsrsrs (ainda não acredito!)
Fiz meu primeiro concurso público na minha área no fim do ano passado. Eram 5 vagas, passei em 4 lugar na prova, mas, na prova de títulos, desci para a sétima colocação. Fiquei um pouco desapontada, mas orei e entreguei ao Senhor. Pois é, como D´us tem os planos DELE......duas pessoas desistiram e mais duas pessoas foram convocadas para assumirem a vaga: a sexta colocada e EUZINHA!!!kkkkkk
Estou trabalhando numa escola isolada, onde leciono para 2 lindas meninas e 8 saudáveis meninos. É uma turminha multisseriada que tem me ensinado muitooo. Portanto, se meus posts se tornarem muito "pedagógicos", não fiquem bravos, ok?
Tenho muitas outras novidades de cunho pessoal, mas elas ficam pra depois.
A novidade "novidadíssima" que eu queria contar é a que mais interessa.
Quando criei o blog, criei com a intenção de escrever no melhor estilo "verborréia", pra ir perdendo o medo de colocar idéias em forma de texto (por conta do trabalho acadêmico de pesquisa no CNPQ). Mas, com o tempo, este negócio virou passatempo, vício, instrumento de catarse, desabafo, ensino, aprendizagem, interação, comunicação, divulgação e tantas outras coisas. A verdade é que o tempo foi ficando escasso e este espaço foi ficando cheio de teias de aranha, completamente abandonado. No início, foi abandonado por abuso moral sofrido nos idos de uns anos atrás, algo do tipo DITADURA HOJE. Depois, (confesso) o medo me paralisou. Não queria me sentir ameaçada de novo. Aos poucos fui voltando, mas, agora, me falta tempo de qualidade para escrever o que me vem a mente.
Pensei muito e cheguei a uma conclusão: preciso de uma parceria!
Mas, quem eu ia chamar??? Primeiro, sou chata demais (quem vai querer trabalhar comigo??). Segundo, sou exigente demais (com quem eu vou conseguir trabalhar??). Terceiro, sou "escritora" para a liberdade (quem vai aceitar escrever o que pensa num blog que divide com alguém que pensa diferente, sem dar "bafão"??) Só consegui uma resposta para estas 3 perguntas: JU PACHECO!
Juliana é uma pastora linda, curitibana abençoada, esposa dedicada e mãe de 2 crianças que eu amo de paixão.
Ainda não sei bem como aconteceu nossa amizade (ela acha que eu adicionei-a no twitter, mas eu juro que foi ela quem me adicionou - na época que meu twitter ainda era fechado ao público...kkk), mas o certo é que nossa amizade ACONTECEU! Eu amo Ju pelo que ela é e pelo o que ela não é! Pensamos diferente e também pensamos igual! Ela me aceita nos meus azeites, me confronta, quando necessário, e me dá espaço em todo o tempo. Liberdade é a palavra que nos une.
Ju tem uma história linda de superação, de garra, força, perseverança, resiliência, autruísmo, etc!
Espero que nos próximos posts, ela mesmo se apresente a vcs!
Então, a partir de hoje, começa um novo tempo neste espaço virtual aqui, espaço que agora é nosso ponto de encontro, nosso lugar de aproximação (ela mora em Curitiba e eu, em Itajaí).
Ju, seja bem vinda ao "lar"! Obrigada por aceitar o desafio de trabalhar ao meu lado! Obrigada por ser sempre vc, sempre linda, sempre abençoadora! Amo-te muitoo!!!
PEOPLE, quem quiser seguir a Ju no Twitter, eu super recomendo, viu?! @jupacheco
Beijocas e até a próxima,
Fernanda Lima

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

SHUSAKU ENDO

“Como eu, ele aprendeu que os cristãos tinham muitas formas de trair sua fé. Alguns a rejeitavam publicamente. Outros, mais sutis, viviam de uma maneira que a negava.” (p.289)




“Jesus também conheceu a rejeição. Mais do que isso, a vida de Jesus foi marcada pela rejeição. Seus vizinhos o expulsaram da cidade, sua família questionou sua sanidade, seus amigos mais próximos o traíram e seus compatriotas traçaram sua vida pela de um criminoso comum. Durante todo o seu ministério, Jesus, propositadamente, andou entre os pobres e os rejeitados. Tocou os leprosos, comeu com os impuros, perdoou ladrões, adúlteros e prostitutas.” (p.289)



“Muitas das representações de Jesus na cultura ocidental eram simplesmente projeções de imagens romanas de glória e poder imperial. Jesus veio ao mundo como o Servo Sofredor apresentado por Isaías: “Desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado” (Is. 53:3). Certamente esse Jesus, mais do que ninguém, poderia entender a rejeição que o próprio Endo estava sofrendo.”(p.289, 290)



“Conforme estudei os Evangelhos, notei um padrão tão consistente que quase podia ser reduzido a uma fórmula matemática: quanto mais ímpia, imoral e indesejável era a pessoa, mais ela se sentia atraída a Jesus. Quanto mais justa, segura de si e desejável, mais ela se sentia ameaçada por Jesus. É praticamente o oposto do que a maioria das pessoas faz. Os cristãos evangélicos se apegam ao ideal de um cidadão equilibrado e sólido, que crê nos valores familiares e se relaciona com o “Tipo Certo” de pessoas. Considere as pessoas que eram vistas com Jesus: uma prostituta, um homem com lepra, um proscrito moral, um centurião romano, uma mulher mestiça com cinco divórcios no currículo. Enquanto isso, os fariseus – homens corretos, que estudavam as Escrituras e obedeciam rigorosamente à Lei -, a elite governante, os pilares da sociedade, todos eles viam Jesus como uma ameaça.” (p.290)



“Ocorreu-me que uma expressão como MAIORIA ARREPENDIDA ou MAIORIA PERDOADA deveria ser uma forma mais correta de descrever os cristãos do que MAIORIA MORAL. Tal rótulo daria o crédito a Deus no surgimento de qualquer traço de bondade, assegurando assim que, como disse Paulo: “ninguém se glorie”. Em vez disso, possuímos uma espécie de extrato que afasta as pessoas a quem a mensagem de Jesus foi dirigida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”, disse ele (Mt. 11:28). Não pude encontrar qualquer incentivo ao sucesso ou à superioridade no convite de Jesus. A graça, assim como a água, corre para as partes mais baixas.” (p.290)

Obs: Ultima postagem do livro "Alma sobrevivente"

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

FREDERICK BUECHNER

“A boa ficção nos conta aquilo que sabemos sem saber que sabemos. A Boa teologia faz a mesma coisa. Frederick Buechener lembrava-me que o Evangelho não é uma camada colocada sobre a vida, mas, ao contrário, um resumo de tudo que é mais verdadeiro sobre ela.”(p.258)




“Continuo andando porque gosto de onde a jornada me levou até agora, pois outros caminhos parecem ainda mais problemáticos do que o meu próprio e porque anseio pela conclusão do plano. Conheço pouco das tragédias da vida. Provei de sua comédia. Continuo andando porque creio no conto de fadas de que um Deus forte e sábio o suficiente para criar um mundo marcado por tal beleza e bondade será fiel em restaurar sua aparência original.”(p.264)



“Na busca por Deus, muitas pessoas tendem a procurar pelo miraculoso e o sobrenatural. Em vez disso, deveríamos prestar atenção no comum: despertar, dormir e, acima de tudo, sonhar; aquilo que lembramos e do que esquecemos, o que nos faz sorrir e chorar, o que nos alegra e o que nos deprime. Deus fala por intermédio dos eventos mais comuns do dia...”(p.269)



“Podemos escrever com paixão somente sobre aquilo que experimentamos, não sobre o que os outros experimentam.”(p.272)



“Há tantas igrejas que me lembram famílias disfuncionais, cheias de solidão e dores enterradas, dominadas por uma figura de autoridade.”(p.276)



“Sou muito religioso para o leitor secular e muito secular para o leitor religioso.”(p.277)



“Buechner admite que buscar a ordenação talvez tenha sido a decisão mais estúpida que ele poderia ter tomado para sua carreira de escritor.”(p278)



“os leitores cristãos conservadores se perguntam por que a mensagem cristã nos romances de Buechner permanece tão sutil e por que ele insiste em retratar personagens tão humanos, completos, com vida sexual e uma perturbadora inclinação para o pecado. Buechner responde dizendo que escreve sobre pessoas com pés de barro porque elas são o único tipo de pessoas que ele conhece, incluindo a si mesmo.”(p.278)



“A literatura cristã, com freqüência, exala o odor da racionalização. O autor começa com uma inabalável conclusão e depois prossegue traçando o caminho que for necessário para apoiar sua conclusão. Muito daquilo que leio sobre depressão, dúvida, suicídio, sofrimento e homossexualidade parece ter sido escrito por pessoas que começam com uma conclusão cristã e que nunca passaram pelos angustiantes passos, tão familiares a uma pessoa que luta contra depressão, a dúvida, o suicídio, o sofrimento e a homossexualidade. Nenhuma resolução poderia ser tão simples para uma pessoa que verdadeiramente sobreviveu a essa jornada.”(p.280)



“Quando comecei a escrever abertamente sobre minha fé, conclui que só tinha uma coisa a oferecer: Sinceridade. Já tinha ouvido suficiente propaganda vinda da Igreja. Preferi ater-me à posição de um peregrino, não de um propagandista, descrevendo a vida com Deus da maneira como ela realmente acontece, não como deveria acontecer.”(p.280)



“Parecia-me, naquela época, que os cristãos esatavam lendo basicamente pela experiência de concordar com tudo – “sim, é verdade”-, ao passo que a grabde Literatura faz-nos parar e pensar: “Nunca havia pensado nisto antes.”Para Buechner, a fé era um ano de descoberta, não um pacote de ortodoxia mandada do alto.”(p.281)



LER:

Telling the Truth

Peculiar Treasures

Listening to Your Life

The Sacred Journey

Now and Then

Telling Secrets

The eyes of the heart

The book of Bebb

Godric

Brendan

The Storm

sábado, 14 de janeiro de 2012

ANNIE DILLARD

“Que gostoso falar sobre idéias, especialmente com alguém que atua no mesmo campo.”(p.238)




“Escrever é um chamado” (p.241)



“A escritora Dillard adota o ato de lembrar como um tipo de missão sagrada.”(p.242)



“Enquanto teólogos debatem os milagres e o sobrenatural, ela se rende ao esplendor das coisas comuns.”(p.246)



“Parte do apelo de Dillard reside em sua capacidade de enriquecer a fé de cristãos devotados, enquanto s mantém crível para os cultos que desprezam a religião. Nos Estados Unidos, os cristãos tendem a criar subculturas, lendo seus próprios livros, ouvindo sua própria música e educando seus filhos em suas próprias escolas. Pouca fertilização mútua ocorre entre a subcultura cristã e a cultura maior e secular.”(p.247)



“Sei o suficiente sobre Deus para querer adorá-lo a todo instante.”(p.248)



“Para um escritor de assuntos de fé, trabalhar numa cultura secularcomplica muito esta tarefa. Escrever livros que aparecem em livrarias cristãs pra serem lidos apenas por membros de igrejas exige pouca astúcia; escrever livros de Fe para leitores que possuem apenas vestígios de órgãos sensoriais, isto sim, requer um tipo particular de perspicácia.”(p.250)



LER:

Pilgrim at Tinker Creek

The Wrinting Life

Living by Fiction

An American Chilhood

The Living

The Annie Dillard Reader