“A boa ficção nos conta aquilo que sabemos sem saber que sabemos. A Boa teologia faz a mesma coisa. Frederick Buechener lembrava-me que o Evangelho não é uma camada colocada sobre a vida, mas, ao contrário, um resumo de tudo que é mais verdadeiro sobre ela.”(p.258)
“Continuo andando porque gosto de onde a jornada me levou até agora, pois outros caminhos parecem ainda mais problemáticos do que o meu próprio e porque anseio pela conclusão do plano. Conheço pouco das tragédias da vida. Provei de sua comédia. Continuo andando porque creio no conto de fadas de que um Deus forte e sábio o suficiente para criar um mundo marcado por tal beleza e bondade será fiel em restaurar sua aparência original.”(p.264)
“Na busca por Deus, muitas pessoas tendem a procurar pelo miraculoso e o sobrenatural. Em vez disso, deveríamos prestar atenção no comum: despertar, dormir e, acima de tudo, sonhar; aquilo que lembramos e do que esquecemos, o que nos faz sorrir e chorar, o que nos alegra e o que nos deprime. Deus fala por intermédio dos eventos mais comuns do dia...”(p.269)
“Podemos escrever com paixão somente sobre aquilo que experimentamos, não sobre o que os outros experimentam.”(p.272)
“Há tantas igrejas que me lembram famílias disfuncionais, cheias de solidão e dores enterradas, dominadas por uma figura de autoridade.”(p.276)
“Sou muito religioso para o leitor secular e muito secular para o leitor religioso.”(p.277)
“Buechner admite que buscar a ordenação talvez tenha sido a decisão mais estúpida que ele poderia ter tomado para sua carreira de escritor.”(p278)
“os leitores cristãos conservadores se perguntam por que a mensagem cristã nos romances de Buechner permanece tão sutil e por que ele insiste em retratar personagens tão humanos, completos, com vida sexual e uma perturbadora inclinação para o pecado. Buechner responde dizendo que escreve sobre pessoas com pés de barro porque elas são o único tipo de pessoas que ele conhece, incluindo a si mesmo.”(p.278)
“A literatura cristã, com freqüência, exala o odor da racionalização. O autor começa com uma inabalável conclusão e depois prossegue traçando o caminho que for necessário para apoiar sua conclusão. Muito daquilo que leio sobre depressão, dúvida, suicídio, sofrimento e homossexualidade parece ter sido escrito por pessoas que começam com uma conclusão cristã e que nunca passaram pelos angustiantes passos, tão familiares a uma pessoa que luta contra depressão, a dúvida, o suicídio, o sofrimento e a homossexualidade. Nenhuma resolução poderia ser tão simples para uma pessoa que verdadeiramente sobreviveu a essa jornada.”(p.280)
“Quando comecei a escrever abertamente sobre minha fé, conclui que só tinha uma coisa a oferecer: Sinceridade. Já tinha ouvido suficiente propaganda vinda da Igreja. Preferi ater-me à posição de um peregrino, não de um propagandista, descrevendo a vida com Deus da maneira como ela realmente acontece, não como deveria acontecer.”(p.280)
“Parecia-me, naquela época, que os cristãos esatavam lendo basicamente pela experiência de concordar com tudo – “sim, é verdade”-, ao passo que a grabde Literatura faz-nos parar e pensar: “Nunca havia pensado nisto antes.”Para Buechner, a fé era um ano de descoberta, não um pacote de ortodoxia mandada do alto.”(p.281)
LER:
Telling the Truth
Peculiar Treasures
Listening to Your Life
The Sacred Journey
Now and Then
Telling Secrets
The eyes of the heart
The book of Bebb
Godric
Brendan
The Storm
Ansiedade
Há um mês
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