segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

FREDERICK BUECHNER

“A boa ficção nos conta aquilo que sabemos sem saber que sabemos. A Boa teologia faz a mesma coisa. Frederick Buechener lembrava-me que o Evangelho não é uma camada colocada sobre a vida, mas, ao contrário, um resumo de tudo que é mais verdadeiro sobre ela.”(p.258)




“Continuo andando porque gosto de onde a jornada me levou até agora, pois outros caminhos parecem ainda mais problemáticos do que o meu próprio e porque anseio pela conclusão do plano. Conheço pouco das tragédias da vida. Provei de sua comédia. Continuo andando porque creio no conto de fadas de que um Deus forte e sábio o suficiente para criar um mundo marcado por tal beleza e bondade será fiel em restaurar sua aparência original.”(p.264)



“Na busca por Deus, muitas pessoas tendem a procurar pelo miraculoso e o sobrenatural. Em vez disso, deveríamos prestar atenção no comum: despertar, dormir e, acima de tudo, sonhar; aquilo que lembramos e do que esquecemos, o que nos faz sorrir e chorar, o que nos alegra e o que nos deprime. Deus fala por intermédio dos eventos mais comuns do dia...”(p.269)



“Podemos escrever com paixão somente sobre aquilo que experimentamos, não sobre o que os outros experimentam.”(p.272)



“Há tantas igrejas que me lembram famílias disfuncionais, cheias de solidão e dores enterradas, dominadas por uma figura de autoridade.”(p.276)



“Sou muito religioso para o leitor secular e muito secular para o leitor religioso.”(p.277)



“Buechner admite que buscar a ordenação talvez tenha sido a decisão mais estúpida que ele poderia ter tomado para sua carreira de escritor.”(p278)



“os leitores cristãos conservadores se perguntam por que a mensagem cristã nos romances de Buechner permanece tão sutil e por que ele insiste em retratar personagens tão humanos, completos, com vida sexual e uma perturbadora inclinação para o pecado. Buechner responde dizendo que escreve sobre pessoas com pés de barro porque elas são o único tipo de pessoas que ele conhece, incluindo a si mesmo.”(p.278)



“A literatura cristã, com freqüência, exala o odor da racionalização. O autor começa com uma inabalável conclusão e depois prossegue traçando o caminho que for necessário para apoiar sua conclusão. Muito daquilo que leio sobre depressão, dúvida, suicídio, sofrimento e homossexualidade parece ter sido escrito por pessoas que começam com uma conclusão cristã e que nunca passaram pelos angustiantes passos, tão familiares a uma pessoa que luta contra depressão, a dúvida, o suicídio, o sofrimento e a homossexualidade. Nenhuma resolução poderia ser tão simples para uma pessoa que verdadeiramente sobreviveu a essa jornada.”(p.280)



“Quando comecei a escrever abertamente sobre minha fé, conclui que só tinha uma coisa a oferecer: Sinceridade. Já tinha ouvido suficiente propaganda vinda da Igreja. Preferi ater-me à posição de um peregrino, não de um propagandista, descrevendo a vida com Deus da maneira como ela realmente acontece, não como deveria acontecer.”(p.280)



“Parecia-me, naquela época, que os cristãos esatavam lendo basicamente pela experiência de concordar com tudo – “sim, é verdade”-, ao passo que a grabde Literatura faz-nos parar e pensar: “Nunca havia pensado nisto antes.”Para Buechner, a fé era um ano de descoberta, não um pacote de ortodoxia mandada do alto.”(p.281)



LER:

Telling the Truth

Peculiar Treasures

Listening to Your Life

The Sacred Journey

Now and Then

Telling Secrets

The eyes of the heart

The book of Bebb

Godric

Brendan

The Storm

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